Você quer ampliar possibilidades e ter mais resultados? Descubra o que é e como funciona a formação em PNL. Aprenda como evitar armadilhas na hora de escolher um bom curso para se tornar PNLista.
O que é Formação em PNL?
A Programação Neurolinguística – PNL oferece diversos tipos de cursos de PNL. Dentre eles, os cursos de formação em PNL. Ou seja, para quem quer alcançar o patamar de profissional em PNL, tornando-se um Programador Neurolinguista ou um PNeLista, é de suma importância saber como funciona a formação em PNL.
Desse modo, um PNeLista pode atuar como profissional da PNL ou simplesmente utilizar seus conhecimentos para aplicação em outras áreas do conhecimento. Por exemplo, na liderança, gestão de equipes, recursos humanos, educação, esportes etc.
De modo geral, um PNeLista ajuda a si mesmo e a outras pessoas em processos de mudanças de atitudes, de crenças e no desenvolvimento de novos comportamentos e habilidades ou, de modo simplificado, ajuda as pessoas a serem mais felizes. Portanto, vamos conhecer o processo e detalhar o que é e como funciona a formação em PNL.
Antes porém, você sabe qual a diferença entre Neurolinguística e PNL? Se não, sugiro que leia este post e depois continue por aqui.
A Hierarquia do Conhecimento em PNL
Para saber, de fato, o que é e como funciona a formação em PNL é necessário saber sobre os Níveis Neurológicos e, por consequência, entender como funcionam os Níveis de Mudança da PNL.

Primeiro Estágio dos Níveis Neurológicos
O sujeito (indivíduo) nasce, vive e interage em Ambientes, físicos e virtuais. Portanto, os Ambientes (Onde e Quando?) representam as Fronteiras ou Barreiras. Nestes ambientes o sujeito desenvolve e demonstra seus Comportamentos (O que?). Sendo estes produtivos e/ou improdutivos, permitindo ou não que o indivíduo avance sobre as fronteiras ou barreiras (obstáculos), rumo às suas conquistas (objetivos). Para tanto, ele precisa de Capacidades ou Habilidades (Como?), que representam suas Estratégias (métodos e processos) perante a vida. Na evolução e crescimento de uma pessoa ela desenvolve Crenças (Por quê) sobre diversas coisas, sobre ela, os outros, mitos, ídolos, Deus* etc. Estas crenças podem ser Impulsionadoras ou Limitantes. A soma de comportamentos, capacidades e crenças formam a Identidade (Quem?) ou seja, constituem um sujeito único, sem igual. Esta identidade diz quem é aquele sujeito e como ele interage com outros sujeitos, tendo em conta os ambientes e seus contextos.
Segundo Estágio dos Níveis Neurológicos
Num segundo estágio, a estrutura piramidal (Pirâmide dos Níveis Neurológicos) se desdobra, representando o que vem além do sujeito, ou seja, Além da Identidade (Quem Mais?).
Quem Mais?
Dessa maneira, neste estágio estão representados os níveis avançados (Quem Mais?): a união deste sujeito com outro (união a dois – “a” família), posteriormente formam-se os grupos – “as” famílias de origem, vizinhos, comunidades, igrejas etc. Além disso, existem as organizações, como empresas, municípios, cidade regiões, estado, união, continente, que se relacionam com o sujeito e ele com elas. Além disso, estão o planeta e o meio ambiente (Ecos – Terra) e como este sujeito interage com este sistema. Por fim, surgem o Cosmos, a Mente e Deus*.
Em virtude de tudo isso, este desdobramento estrutural representa a expansão das possibilidades da vida deste sujeito em particular. Portanto, esta expansão vai da formação de uma família à crença* em um ser supremo.
Crenças
Estes fatores são importantes para a formação do modelo mental do sujeito. Porém, faz-se de suma importância destacar que o temo CRENÇA, em PNL, não significa, necessariamente uma crença religiosa, mística etc.
Definitivamente, crença, em PNL, está relacionado ao que o sujeito acredita sobre uma série de coisas, incluindo ele mesmo, se é ou não capaz, se merece ou não determinadas coisas, como a felicidade etc. Os asteriscos (*) que grifei no texto são para chamar a atenção para isso.
Portanto, a cultura, os costumes e, inclusive, a fé ou a falta dela, na vida de um sujeito estão inseridos no contexto do Nível neurológico de CRENÇAS. No entanto, o conceito de Deus, no sentido da crença, está no nível neurológico Além da Identidade, cuja denominação em muitos livros e textos é nível Espiritual, num sentido mais amplo. No INGA | NIC PNL adotamos a denominação de Além da Identidade, por ser mais coerente.
Note a barra colorida com os números e, abaixo da pirâmide, os números com os nomes dos níveis de formação. Assim, usaremos estes dados nos próximos tópicos, de modo que você possa reforçar seus conhecimentos sobre o que é e como funciona a formação em PNL.
Os Níveis ou Graus de Formação em PNL
Por analogia, vamos nos basear em como funciona o processo de educação formal. Você termina o ensino médio e, só então, pode entrar numa graduação. Ao terminar a graduação, pode fazer uma especialização ou os outros dois níveis de pós-graduação: mestrado e/ou doutorado.
Objetivos com o Curso
Da mesma maneira, acontece com a Formação em PNL. Se seu objetivo for só usar a PNL em si e saber como ela funciona, pode optar por um curso de introdução à PNL. Mas, isso qualquer pessoa pode fazer e não é uma condição para se ter uma formação.
Aqueles números que vimos acima e na barra colorida também serão importantes para que você compreenda o que é e como funciona a formação em PNL.
Cada nível neurológico é, em si, um nível de mudança da PNL. Assim, é importante que você observe o que cada nível de formação representa nos Níveis Neurológicos e, consequentemente, isso representa, também, o nível no qual será promovida uma mudança.
Níveis de Mudança
Explico, certamente você conhece alguém que tirou a carteira de habilitação (CNH), fez todo o processo e conquistou o status de habilitado pelos próprios méritos. Porém, após receber o documento não conseguiu dirigir. Logo, descobriu-se com medo de dirigir.
Note que o AMBIENTE (1) do trânsito é o mesmo para todos os habilitados. Portanto, o problema desta pessoa não é com o ambiente (Onde e Quando Dirigir). Também não é com o COMPORTAMENTO (2) (O Ato de Dirigir), pois isso ela sabe fazer. Dessa maneira, o que lhe falta é a CAPACIDADE (3) ou habilidades para fazer o comportamento funcionar nos ambientes em que dirigir é permitido e possível.
No entanto, ao tentar dirigir, ou só de pensar em fazer isso, a pessoa se sente muito mal. O medo de dirigir a paralisa. Ela, definitivamente, não dá conta de dirigir. Isso, depois de contratar uma clínica para habilitados e ficar rodando pela cidade com um instrutor especializado em medo de dirigir. Neste ponto, ela pode, inclusive, desenvolver uma CRENÇA (4) limitante sobre não ser capaz de dirigir.
Finalmente a pessoa “precisa” criar uma IDENTIDADE (5) que se encaixe no modelo de mundo no qual ela se encontra. Algo como, “Para que dirigir, se existem os aplicativos?”; “Meu parceiro/a me leva aonde eu quiser, é mais confortável”
Nosso slogam é Não é técnica de PNL. É PNL Aplicada!
Isso significa que um aplicador de técnica ficará tentado a aplicar a Cura Rápida de Fobia na pessoa que diz ter medo de dirigir. Já uma pessoa que prucurou saber como funciona a formação em PNL não. Ela saberá que a técnica é só uma parte do trabalho de um exímio PNLista.
O Medo de Dirigir Sob o Crivo dos Níveis Neurológicos e de Mudança
Os números que aparecem dentro dos parênteses representam os níveis neurológicos ou os andares da pirâmide. Portanto, são diferentes dos números mostrados acima, na barra colorida.

Como já falamos, em nosso exemplo, o Ambiente (1) é neutro a todos os habilitados. Vimos que o problema não está no nível de Comportamento (2). Portanto, Capacidades (3) e Crenças (4) são responsáveis pelas limitações, ou seja, pela impossibilidade de dirigir e isso impacta, negativamente a Identidade (5) deste sujeito, sua estima etc.
Ou seja, para ajudar esta pessoa serão necessários conhecimentos no nível do Master Practitioner em PNL. No entanto, um Practitioner, com uma formação robusta, será capaz de resolver o problema. Pois, se ele for suficientemente bom em ajudar a pessoa a identificar e eliminar os gatilhos limitantes, poderá ajudá-la a desenvolver as habilidades necessárias para dirigir de maneira segura e confortável.
Em resumo, um bom profissional entende sobre os níveis de mudança da PNL. Neste exemplo, os níveis críticos eram o (3) capacidades e (4) crenças. Sendo estas (4), não necessariamente, determinantes para a limitação, podendo ser apenas uma consequência da falta de capacidade.
Isso significa que as técnicas de PNL são apenas instrumentos a serviço do PNeLista. Para saber qual técnica escolher ele precisa saber, dentre outras coisas, qual o grau de influência o problema apresentado tem e, sobretudo, em que nível neurológico ele está operando. Portanto, não adianta nada atacar o comportamento se o problema é de nível mais elevado, como uma incapacidade ou crença limitante.
1 – Nível Inicial de Formação em PNL
A formação em PNL começa com o curso Practitioner em PNL, que é uma analogia à graduação. Este é o primeiro nível de formação. A maioria dos institutos de PNL não exigem nenhum pré-requisito para aceitar o aluno neste curso. No IBGA | NIC PNL é exigido o mínimo do ensino médio e é desejável qualquer graduação.
Os conhecimentos deste nível de formação abrangem as ferramentas da PNL que possibilitam realizar mudanças nos níveis do comportamento ao das capacidades, tendo um pouco de conhecimentos sobre crenças.
A carga horária do Practitioner em PNL varia muito. Mas, oficialmente deve ter no mínimo 72 horas, devendo o conteúdo ser ministrado em no mínimo nove dias. No IBGA | NIC PNL a formação em Practitioner tem de 120 a 200 horas, sendo ambos realizados em seis meses.
Com o intuito de organizar as informações, abordarei os critérios de carga horária e conteúdo das formações mais adiante.
O significado da tradução de Practitioner (inglês) é literal para o português: Praticante de PNL.
O Practitioner ou Praticante pode ministrar pequenos cursos de PNL, palestras e fazer atendimentos de PNLCoaching dentro do nível de seu conhecimento.
2 – Nível Intermediário de Formação em PNL
O segundo nível de formação é o Master Practitioner em PNL, em bom português, mestre praticante. Note que a abrangência deste nível é de apenas dois itens dos Níveis Neurológicos. Vai de Capacidades à Crenças. Em síntese, o Master Practitioner em PNL é uma espécie de especialização em estratégias e como lidar com crenças.
Posto que o Practitioner é “a graduação em PNL” ele é pré-requisito para quem deseja fazer o Master Practitioner, que, analogicamente, é a especialização com carga horária mínima de 60 horas, devendo ser realizado em no mínimo oito dias.
O Master Practitioner pode ministrar, além de cursos, palestras e treinamentos, aulas de formação no nível de Practitioner. Isso, dependendo de seu nível de maestria e conhecimentos antecedentes. Por isso, defendemos que para o início da formação em PNL seria desejável uma graduação formal.
3 – Nível Avançado de Formação em PNL
O terceiro nível de formação é o Trainer em PNL, em bom português, treinador de PNL. Vai do nível das Crenças à Identidade. Em síntese, o Trainer em PNL é uma espécie de “mestrado” em PNL. Este nível permite fazer mudanças no nível avançado de crenças e de identidade.
Por exemplo, alguém que diz sempre, eu sou muito rígido, por isso não consigo ser sociável. Ele ou ela já possui uma identidade de “Rígido” e, para piorar, uma crença de impossibilidade.
No entanto, existem controvérsias no mercado brasileiro de PNL sobre o que apresento aqui. Mas, por sua própria experiência e coerência, verá que é pertinente a maneira de pensar aqui descrita.
Esta estrutura está fundamentada em como a educação formal se organiza no mundo inteiro. Adiante, no tópico critérios de formação em PNL aprofundarei esta discussão.
Pré-requisitos
Desse modo, o pré-requisito para se fazer o Trainer em PNL é ter concluído o Practitioner e o Master Practitioner. Em contraste com a maioria dos institutos de PNL, eu e todos aqui no IBGA | NIC PNL defendemos que é desejável pelo menos seis meses de prática num nível, para, só então, se candidatar ao próximo.
A carga horária do Trainer em PNL varia demasiadamente. Alguns institutos o fazem em até 40 horas. Mas, contudo, de acordo com os critérios internacionais, uma boa formação precisa ter entre 90 e 130 horas e ser realizado em 12 ou 15 dias.
O Trainer em PNL pode fazer tudo o que o Master Practitioner faz e ainda ministrar cursos de PNL no nível de master. Nos casos de atendimentos de Programas de PNLCoaching, pressupõe-se que os conhecimentos e habilidades do profissional da PNL aumentam, conforme o nível de formação.
4 – Nível Superavançado de Formação em PNL
O quarto nível de formação é o Master Trainer em PNL ou Trainer Training em PNL, em bom português, Mestre Treinador de PNL ou Treinador de Treinadores de PNL. É análogo ao doutorado da educação formal. Vai de do nível de Identidade ao de Grupos. Note que neste estágio, muda-se de nível na pirâmide, agora o conhecimento é expansivo e vai Além da Identidade.
Tal como o Trainer em PNL, a carga horária do Master Trainer em PNL, também varia demasiadamente. Alguns institutos o fazem em até 40 horas. Mas, contudo, uma boa formação neste nível, em conformidade com as normas internacionais, precisa ter entre 90 e 130 horas e ser realizado em 12 ou 15 dias.
O PNeLista que chega a este nível domina a arte de fazer e ensinar a PNL. Ele faz tudo o que os níveis anteriores fazem, podendo ministrar ainda, treinamentos para alunos do Master Trainer em PNL.
5 – Nível de Domínio da Formação em PNL
O quinto e último nível de formação é o Advanced Trainer em PNL. Em bom português, Treinador Avançado de PNL. Vai de do nível de Grupos ao da Mente. Seria equivalente, analogicamente falando, ao pós-doutorado e ao PhD (Philosophiæ). É o mais elevado grau de formação em PNL.
No entanto, este nível de treinamento não é tão disponível. Por enquanto, somente nos Estados Unidos existem ofertas para este grau de formação. A duração gira entre 130 e 200 horas e pode ser realizado entre 15 e 20 dias.
O que um Advanced Trainer em PNL domina? Praticamente todo o conhecimento da PNL. O PNeLista neste nível já passou por todas as formações antecedentes. Indubitavelmente, deve ter grande experiência na aplicação da PNL nos mais variados contextos e, sobretudo, deve ter participado de muitos programas de treinamento como aluno, assistente e professor.
Acima de tudo, o papel do PNeLista é colocar a PNL em funcionamento na vida prática, de modo que a pessoa possa minimizar suas limitações e deficiências, enquanto maximiza suas potencialidades.
Como Surgiram os Cursos de Formação em PNL?
Os primeiros cursos de PNL surgiram no final da década de 1970. Antes disso, havia apenas os seminários ministrados por Richard Bandler e John Grinder, inicialmente, destinados a terapeutas.
Com o crescimento do interesse de diversos profissionais pelo método, predominantemente nos Estados Unidos, a PNL se tornou global rapidamente, com grande impacto na comunicação e influência relacional.
FBI, CIA e NASA Descobrem o Poder da PNL
Em vista disso, os órgãos de inteligência americanos se interessaram em aplicar a PNL. Por exemplo, a NASA (para quem Grinder e Judith Delozier desenvolveram o Chart Alfabético); a CIA, FBI, Marinha e Exército, para as quais Grinder e Bandler treinaram equipes na arte da comunicação sensorial, pistas de captação e predicados verbais. Ferramentas essenciais na condução de interrogatórios e investigações. Como resultado, a PNL avançou para outros campos do conhecimento.
Visto que a demanda pelo conhecimento em PNL aumentava, tornou-se urgente o desenvolvimento de um processo de padronização do ensino da PNL. Nesse meio tempo, Bandler e Grinder, como os sistematizadores da PNL, já contavam com um grupo de alunos muito bem treinados por eles.
Coube a Robert Dilts a tarefa de projetar os cursos de formação em PNL. Desse modo, os cursos foram planejados de tal forma que se tornassem universais. Assim, foram desenvolvidos os critérios fundamentais para a formação de novos Programadores Neurolinguistas, ou PNeListas. Ou seja, critérios válidos no mundo inteiro (internacionais).
Critérios de Formação em PNL
Foram constituídos três critérios canônicos, ou pétreos. Ou seja, imutáveis. Em primeiro lugar, os cursos deveriam ter uma hierarquia em níveis ascendentes. Portanto, Practitioner, Master Practitioner etc.
Em segundo lugar, deveriam contemplar um conteúdo padrão a cada um dos níveis de formação. Em terceiro lugar, estes conteúdos deveriam ser ministrados em um número mínimo de dias. Contudo, entendendo dias como sendo oito horas ou mais de atividade. Ou seja, os conteúdos, do Practitioner, por exemplo, deveriam ser ministrados em no mínimo 72 horas, distribuídas nove dias.
Em outras palavras, mesmo numa imersão, que são os casos do tempo mínimo para cada curso, é necessário um período apropriado para que alunos assimilem os conteúdos e experimentem as próprias mudanças.
Portanto, aqui está um outro critério: O aprendiz de PNL deve ter como norma primordial, aplicar a PNL em si, obter as mudanças e, consequentemente, a compreensão do processo que a fez. Definitivamente, não dá para aprender PNL somente com base em teorias ou tutoriais de técnicas.
Os primeiros PNeListas foram treinados por Bandler, Grinder, Dilts, Delozier, Andreas, Leslie Cameron-Bandler, Told Epstein, Charles Faulkner, David Gordon, Michael Lebeau, Tad James, dentre outros.
Rapidamente estas centenas de profissionais de todo o mundo iniciaram o processo de disseminação da PNL de maneira acelerada.
O que é e como funciona a formação em PNL no Mundo?
Como você viu acima, apesar de não ser regulamentada, normatizada ou controlada em nenhuma parte do mundo. Nem mesmo nos Estados Unidos, onde existem os institutos de Bandler, Grinder, Dilts e cia, NÃO HÁ, NO MUNDO, NENHUM ORGANISMO OFICIAL DE CONTROLE E REGULAÇÃO DA PNL!
Afinal, para que este grifo? Para enfatizar um grande equívoco do qual falarei mais adiante. No entanto, ele se fez necessário aqui para que você compreenda o que é e como funciona a formação em PNL.
Formação Internacional em PNL, o que é?
Aqueles critérios canônicos, dos quais falei há pouco, foram criados para este fim. Ou seja, eles previam que em qualquer para te mundo os profissionais da PNL, em qualquer nível, tivessem os mesmos conhecimentos. Portanto, você poderia fazer o Practitioner no Brasil, o Master Practitioner na Espanha e o Trainer em PNL nos Estados Unidos, sem prejuízos e com segurança.
Isso é FORMAÇÃO INTERNACIONAL EM PNL! É um processo pelo qual a metodologia permite que o aluno faça escolhas, podendo variar de escolas e tipos de abordagens. Mas, sobretudo, mantendo a coerência dos aprendizados, respeitando-se os conteúdos e critérios de ensino.
Certificação Internacional em PNL, o que é?
O grifo acima se justificará aqui. No entanto, tenho que falar antes sobre a separação de Bandler e Grinder e deles com Dilts. Isso, normalmente, não é divulgado e nem inserido na história da PNL.
Na década de 1980 a PNL já era uma indústria que movimentava bilhões de dólares ao redor do mundo. Este dinheiro vinha de seminários, cursos de formação e outros tipos de cursos de PNL, atendimentos individuais (PNLCoaching) e, principalmente, da publicação de livros.
Concepção dos Cursos
Robert Dilts é o autor com maior número de livros de PNL publicados em todo o mundo. É dele a Enciclopédia da PNL. Bandler e Grinder juntos não alcançam o acervo de Dilts. Isso, porque eles não escreviam livros, mas sim gravavam e transcreviam seus seminários, transformando-os em livros, como a trilogia Sapos em Príncipes, Atravessando e Ressignificando.
Por sua vez, Grinder e Bandler tinham divergências técnicas sobre a “natureza da PNL”, Grinder a via como um sistema mais amplo, conectando mente consciente e inconsciente, Bandler apostava numa PNL mais ligada à comunicação e persuasão. Esta divergência, e, possivelmente aspectos financeiros, levaram à separação deles na década de 1980.
Enquanto Bandler criou a Engenharia de Projeto Humano – Design Human Engineerin, ou Engenharia da Persuasão, Grinder desenvolveu o New Code Of NLP Novo Código da PNL. Em síntese, ambos continuam utilizando a PNL à sua maneira. Por outro lado, dizem os rumores, a separação deles com Dilts foi meramente por questões financeiras.
O que isso tem a ver com a Certificação Internacional em PNL?
Tem tudo a ver. Diante de uma terra sem dono do método da PNL, que se tornou de domínio público, acabou-se muita coisa, além da união de Bandler-Grinder-Dilts.
A primeira coisa que acabou, quase que totalmente, foi o respeito aos critérios canônicos, que mencionei no início deste post. Apenas alguns institutos ao redor do mundo seguem aqueles princípios criados por Dilts, claro, inclusive ele. O IBGA | NIC PNL também.
Diante disso, a formação em PNL ficou descaracterizada. Portanto, cada instituto que assim decidiu, normalmente por questões comerciais, pôde fazer O SEU Practitioner, O SEU Master e assim por diante.
A indústria dos Selos
Por conta desse processo, tanto Bandler, quanto Grinder criaram selos próprios, atribuindo estes selos aos alunos de seus cursos, denominando estes selos como “Certificação”.
A princípio, uma lógica é elementar. Pois, eles são os coautores da PNL. Entretanto, todavia e, porém, outras pessoas, incluindo Dilts, entraram na onda e criaram uma miríade de selos que banalizaram o mercado. Isso criou uma divisão entre os “Bandleristas”, “Diltistas”, “Grinderistas” etc.
Como este processo funciona? Simples. Digamos que você decida criar um instituto de PNL. Aí você faz um curso com o professor “X”, lá existem outros interessados, como você, em terem seus institutos. No almoço do último dia da formação, você, seu professor e meia dúzia de colegas criam um “Novo Selo de Certificação em PNL“. Pronto. Agora vocês podem certificar novos alunos, institutos etc. Porém, devido ao “Selo Mágico”, aos olhos do público, seu instituto e dos demais associados, parecerá melhor, superior etc. Quando na verdade, nem sempre.
Ou seja, não existe certificação em PNL em lugar nenhum do mundo! Você pode obter esta confirmação nos próprios institutos, basta ser mais incisivo por detalhes do que venha a ser a tal Certificação Internacional.
Qual a melhor escolha, ser Bandlerista, Grinderista ou Diltista? Por que não todos juntos? Eles se separaram por questões pessoais e comerciais. No entanto, o que continuam fazendo de modo separado pode ser juntado e fazer uma PNL ainda mais robusta! No IBGA | NIC PNL não somos uma coisa ou outra, somos PNL.
Eu trato deste assunto com mais detalhes em “Certificação Internacional em PNL e Coaching. Você Pagaria Para ter?“
Tome Cuidado ao Escolher a Sua Formação em PNL
Diante do que acabei de falar, você deve ter percebido que, devido à não regulamentação da PNL, o mercado de PNL ainda não está maduro o suficiente. Portanto, merece cuidados na hora de fazer uma escolha para sua formação em PNL.
O que você precisa fazer é basicamente utilizar os conhecimentos adquiridos aqui e discutir com cada um dos institutos que contatar para averiguar se ele sabe como funciona a formação em PNL e em que segmento de mercado ele está.
Existem institutos que oferecem módulos do Practitioner, de forma que você pode fazer o curso em fatias. Por isso, há denominações como Practitioner parte um, dois e assim por diante. Esses cursos são rápidos (às vezes com menos e 20 horas) e não são tão mais em conta do que uma formação robusta.
Neste caso, se você escolher um deles, pode levar a fatia, mas nunca ter a pizza inteira. E o pior, não saber quase nada de PNL. Mas, apenas conceitos.
Para tanto, é importante você conhecer os 4 Erros que Você Deve Evitar ao Escolher um Curso de PNL ou Vai se Arrepender Amargamente. Além disso, é fundamental que para entrar em cursos de PNL, você saiba como escolher o melhor.
O Que Há Além das Formações?
Se você fizer as formações na sequência mencionada aqui, o que restará, até que surja um outro nível além do Advanced, o ideal é participar de cursos específicos, como PNL em Saúde, PNL na Empresa etc.
Espero que agora você saiba mais sobre como funciona a formação em PNL e tenha aprendido como se tornar um PNLista profissional.
Aproveite e compartilhe este post com seus contatos para que eles saibam como funciona a formação em PNL. Basta clicar nos ícones das redes sociais na lateral esquerda ou abaixo nesta página.
Obrigado por sua companhia e até nosso próximo encontro.
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